17 de junho de 2009

Intervalo

Vcs já devem ter percebido q eu num posto de veradde a bastante tempo.. programei essa serie pra rolar, pq ia ficar sem tempo de postar aqui..
e continuo sem tempo.. mas agora tb não tenho tempo de continuar a serie..

então apartir de sabado isso aqui vai ser mei abandonado. até q eu conseiga uns minutinhos pra escrever sobre algo realmente interessante

Série Tantra....14

A reverência à Shaktí


A Shaktí só receberá toda essa reverência do seu adorador, o Shakta, se for merecedora desse status que conquista por mérito próprio e um dos fatores para tanto é a reciprocidade da adoração ao Shakta.

Outro requisito é que a mulher seja tântrica e não brahmacharya. Noutras palavras, que ela não seja machista. É a própria postura da mulher que, ao se comportar como bibelô, dondoca, Cinderela, dona-de-casa, empregada doméstica, etc., termina demolindo o respeito do homem por ela.

Finalmente, a mulher tântrica deve ser competente ao atuar no mundo. O Shakta só poderá tratar como deusa a mulher que seja uma vencedora e não uma completa incapaz. É preciso que ela saiba ganhar dinheiro, tanto ou mais do que ele. Que ela saiba guiar o automóvel tão bem ou melhor do que ele. Enfim, que não aja como uma alienada que precise ser o tempo todo ensinada, ajudada, amparada, pois se lhe faltar o braço forte do homem ela será capaz de cair... Assim como o homem só consegue ser cavalheiro se a mulher agir como uma dama, ele só consegue ser tântrico se ela também o for.

15 de junho de 2009

Série Tantra....13

A posição da Shaktí por cima do homem


Uma característica do Tantra é a posição sempre privilegiada da mulher. Em pinturas ou esculturas tântricas a mulher geralmente está por cima do homem. Na relação sexual a posição da mulher dominando é a mais comum. No Tantra, a mulher não é possuída, mas possui.

Aliás, a evolução da nossa espécie pode ser dividida em três fases, conforme a posição que a mulher assumiu durante o coito. São elas:

1. fase troglodita - cobrindo a fêmea por trás (como os animais);
2. fase patriarcal - frente a frente, o homem por cima (meio evoluído);
3. fase tântrica - frente a frente, a mulher por cima (evolução plena).


"Como posso adorar uma deusa se não olhar para cima?"


Além de tornar a relação mais liberada e prazerosa para a mulher, tem a vantagem de quebrar o condicionamento do macho de cobrir para fecundar. Privado da postura dominante, seu inconsciente entende que o objetivo ali não é ejacular. Isso contribui para ajudá-lo a reter o orgasmo, prolongando o contato e, assim, alcançando o hiper orgasmo.

12 de junho de 2009

Série Tantra....12

Os quatro tipos de Shaktís

Nossa Escola reconhece quatro tipos de parceiras, correspondentes aos elementos terra, água, ar e fogo.

Prithiví Shaktí (energia da terra) - inerte como a terra: é o tipo de parceira que não tem muita energia sexual ou que não tem disposição suficiente, ou que tem alguma disfunção orgânica ou psicológica, incluindo-se aqui tanto as frígidas quanto as que manifestam baixa necessidade de sexo e, ainda, as muito reprimidas.

Apas Shaktí (energia da água) - passiva, que se acomoda com o formato do recipiente: é o tipo de companheira que tem razoável disposição, mas que não toma muita iniciativa e poderá até conseguir uma ótima performance desde que o homem conduza e domine a situação. Se o homem não estiver a fim de sexo, ou se não estiver a fim dela, ou se estiver cansado, ela simplesmente não fará nada para reverter essa situação. Noutras palavras, se o homem estiver com ereção eles irão ter um contato sexual; se ele não tiver uma ereção ela simplesmente não saberá o que fazer; ou não quererá fazê-lo; ou será muito reprimida para tanto. É praticamente uma mulher-objeto.

Vayu Shaktí (energia do ar) - ativa, livre como o ar: é o tipo de mulher que tem ótima sexualidade e toma a iniciativa. Se o homem não estiver a fim de sexo, ou não estiver a fim dela, ou estiver cansado, ela simplesmente reverte a situação através dos mais diversos artifícios, desde um olhar flamejante, um sorriso cativante, uma caretinha graciosa, um dengo, uma palavra, um tom de voz, cabelos, roupas ou adereços sedutores, carícias, expressão corporal e o que mais for necessário. Ela fará o diabo, mas que conseguirá extrair uma ereção daquele preguiçoso, lá isso conseguirá!

Agni Shaktí (energia do fogo) - fulgurante como o fogo: é muito semelhante ao tipo anterior, com uma sutil diferença. Ela não dependerá da ereção e conseguirá extrair prazer de praticamente qualquer parte do corpo do homem, independentemente da participação dele. Ela fará a festa mesmo que o parceiro esteja dormindo ou morto - e acordará até defunto. É a super-parceira, que todo homem quer ter. Mas se você é mulher e está lendo estas linhas, cuide para ter o bom-senso de respeitar os limites quando o homem não quiser mesmo e saiba parar antes de levar um fora. Seduzir, sempre; invadir, jamais! Aliás, esta norma de boas maneiras serve para ambos.

10 de junho de 2009

Série Tantra....11

Shaktí

O termo shaktí significa energia. Por extensão, designa a companheira tântrica, que pode ser esposa, amante ou amiga. Dependendo do uso na frase, pode também referir-se à kundaliní ou, ainda, à Mãe Divina.

No Tantra, aprendemos um conceito muito bonito, segundo o qual Shiva sem Shaktí é shava. Isto é, "o homem sem a mulher é um cadáver". Shiva é o elemento masculino, que deve ser catalisado pela Shaktí, elemento feminino. Veja como é interessante: a mulher, quando companheira, denomina-se Shaktí, que significa literalmente energia. É aquela que energiza, que faz acontecer.

Sem a mulher, o homem não evolui na senda tântrica. Nem a mulher sem o homem. É preciso que tenhamos os dois pólos. Podemos fazer passar qualquer quantidade de eletricidade por um fio e ainda assim a luz não se acenderá, a menos que haja um pólo positivo e outro negativo, um masculino e outro feminino. Assim é nas práticas tântricas.

O Tantra também possui um componente fortemente poético que contribui para tornar as pessoas mais sensíveis e aumenta o senso de respeito e de amor entre homem e mulher. Nesse sentido, um dos seus conceitos mais encantadores ensina que, para o homem, a mulher é a manifestação vivente da própria divindade e, como tal, ela deve ser reverenciada e amada. A recíproca é verdadeira, pois a mulher desenvolve um sentimento equivalente em relação ao homem.