17 de novembro de 2014

Até momento, eu não sou

A coisa mais difícil de se conseguir, e a mais perigosa, é a satisfação.
Por que perigosa, me perguntem. Porque a insatisfação, aliada a curiosidade, é o que promove mudanças. Mas o blog pra divagar sobre é o mmetaforicamente.

O que eu venho dizer nesse, depois de tanto tempo é 'me sinto um pombo'. Sim, um pombo. Indesejado, e, em momentos, olhado com nojo.
Passei um ano com vontade de achar alguém que valesse, finalmente, a pena namorar. E por conta disso perdi muitas 'oportunidades' (Senzala, nunca me perdoarei). E não por eu não ter tido as 'relações vazias', eu as tive. Também não deixei de transar, quer dizer, tiveram algumas transas interessantes que eu não fiz.
A questão é que no ano seguinte, eu finalmente encontrei uma pessoa. Não me interessei de cara, deixaria passar, mas valia, valeu a pena. E o grande malandro aqui acabou com tudo de cara. A mudança de rotina me incomodava, a constante demanda de atenção me incomodava, e dar alguma satisfação me incomodava. Mas olhando num prisma maior, o namoro é muito valioso, e depois que eu o estraguei durou ainda dois anos.
Entre meus 9 e os 11 anos de idade eu estudei num colégio aqui no RJ, e alguns colegas que por acaso o orkut e Facebook colocaram de volta ao contato se lembram de uma característica minha: A mentira. O problema é que na época eu contava historias que realmente não tinham fundo de verdade. Hoje eu tenho historias incríveis(no sentido de 'não dá pra crer') e verdadeiras, e a capacidade de falar sem culpa uma 'versão conveniente' dos acontecimentos. E essa capacidade me fez acabar com tudo de vez, mesmo depois de acabado.
Ok..
Em um determinado ano eu quis namorar. Depois namorei por 30 meses, aproximados, mesmo que oscilante. Agora eu estou de novo solteiro, com saudade de ter alguém. Me sentindo sozinho. E isso faz com que eu coloque muita importância em coisas que não são nem próximas de serem relevantes.
E esse ultimo paragrafo era pra ter sido o post inteiro, mas eu desatei a escrever.

24 de novembro de 2013

Novo Tema

Tava pensano hoje em como as pessoinhas acham q sabem das coisas. E como os jovens adultos, na definição do TheSims, são hipocritas.

Baseado nisso pensei em escreer sobre fatos, lendas e tabus, envolvendo essas fases. MAs não sou nenhum dono da Verdade, pra dizer q to certo.. mas tenho pensado muito sobvre essas coisas..
Se o NãoFazSentido virou onda, e tal.. talvez um parecido tivesse um efeito semelhante.. mas tá só na ideia..



Passam os anos e minha forma de escrever blog não muda.. cheio das reticencias...

24 de abril de 2013

Me pego pensando

E acabo lembrando de como eu me livrava desses pensamentos todos..
postagens velhas, eu sei.. som esse excesso de reticencias e tal....

Ontem a minha cunhada me perguntou o que era 'Nostalgia' e de car5a lembrei de uma parada, de quando eu me perguntei o que essa palavra significava.

e hoje minha mente voa, em pensamentos nostalgicos, ainda mais a essa hora q nada mais ocupa my mind.

Não posso escrever aqui agora. Rafi me ensinou algo muito importante.. Se não pode ser lido, não escreva.

11 de abril de 2012

Eu não presto

É isso.. tenho sangue de canalha..
Eu gosto muito da pessoa que está comigo agora, digo que amo, e tal, fico de viadinho com ela..
Mas mesmo assim, não tem coisa que tinha antes, é diferente.... bom prum lado, ruim pro outro.. vai saber.

sei lá diferente.. Mas tenho q dizer, não é a mais mais.

13 de setembro de 2011

talhado



a mulher mais honesta não resiste à tentação de parecer sedutora e,
sem pensar em dar uma esperança, não desgosta de deixar um espinho.

madame émile girardin


... ontem tive um sonho, e como a maioria dos que tenho, praticamente não lembro quase nada. ela nunca foi minha, diriam, mas por alguns momentos, sim, eu sei que fora, ela também sabia. gostávamos desse joguinho, ela mais que eu, mas e daí. seduzir é enganar, ser seduzido é gostar de ser enganado, porque faz bem naquele momento pensar que pode ser, e se não for? mas foi, eu sei, ela também sabia. quando eu era criança sonhava acordado, sempre. e já fui tanta coisa. será que ela pensou por algum instante que seríamos, essa é a minha dúvida, até onde houve verdade? mas repito: e daí. daí que começou meio sem querer do meu lado, porque eu disfarçava esse querer, ela deu corda: ganhou poemas, trocamos indiretas que só nós entendíamos, meus olhos brilhavam quando ela me comentava, me curtia, me mandava mensagens privadas. eu sonhava: dormindo, acordado. eu era dela? já nem sei, isso não importa, eu sonhava. e nos sonhos nem sempre éramos nós. quem enlaçou quem? já nem quero saber. esquentei os tamborins, ela sambava onde eu queria: meus pensamentos. aquele sorriso, o olhar: ojos así. ela sabia, mas até onde? não importa. eu sambei onde não queria: deixei a sedução tomar conta, mais do que devia. e daí, daí que um dia ela se cansou, eu acho. e minha escola tão bonita: na avenida dos sonhos desfilava, meu coração aplaudia. no mesmo momento de uma promessa não cumprida pensei: eu não pedi pra avisar até onde iria? sim, mas ela não me escutou, ou não me leu, ou leu e abstraiu. seduziu-me no aquecimento, não desfilou, largou meu sonho na dispersão. ficaram os poemas: até mesmo o de despedida. triste? eu não. mais triste é quem não sabe o que é sedução. a liberdade me mostrou: sonhar é importante. estou agora liberto, sonho diferente. então obrigado por nada. tudo que você fez foi inesquecível, para o bem, para o mal. não fomos nós. eu ainda sou carnaval. pensei que iria te amar. jamais te amei. hoje: outros sonhos amanhecerei...