19 de junho de 2009

Série Tantra....15

Como ser um tântrico

Ocorre com muita freqüência que as pessoas sejam muito tântricas na teoria. São capazes de escrever livros e dar conferências inflamadas sobre o tema. Mas em sua vida real, são um bando de brahmacharyas enrustidos.


Vamos parar com a hipocrisia


Ser tântrico exige sinceridade, honestidade de propósitos, filosofia de vida. Uma pessoa não se obriga a ser tântrica. Se não for, assuma-se como patriarcal repressor e não tente violentar-se para converter-se ao Tantra como se isso fosse uma espécie de religião à qual alguém pode ser doutrinado. O resultado não seria saudável.

O que mais se vê são casais que se dizem tântricos, mas vivem em clima de possessividade, cobrança e isolamento cultural em relação aos que são tântricos de verdade. Casais supostamente tântricos, mas na verdade vítimas silentes de ciúme em nível psiquiátrico.


O casal que se fecha em copas


Uma conseqüência de tudo o que expus no tópico anterior é o fato mais ou menos comum da célula conjugal que se isola dos demais, como que a declarar ao mundo:

— Nós nos bastamos. Não precisamos de ninguém.

É a atitude típica do casalzinho recém-casado, apaixonado. Mas aí compreende-se. Estão na fase da paixão. Só que se não curarem rápido essa ressaca, vão ficar não apenas isolados, mas antipatizados. E quando precisarem de alguém, é possível que olhem em volta e não encontrem ninguém.

Portanto, vamos moderar a possessividade e cultivar a civilidade.

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dá um pitaco ae. e depois eu prometo q te mando ir à merda